Alergia em Foco Vacinas públicas ou particulares, eis a questão


jan

20

2016

Vacinas públicas ou particulares, eis a questão

Manter o calendário de vacinas da criança atualizado é o melhor remédio para ficar com a saúde do seu filho em dia e, principalmente, evitar doenças indesejadas.
O nascimento de uma criança exige uma série de cuidados por parte dos pais. Além das mamadas, troca de fraldas e consultas regulares ao pediatra, as vacinas também merecem uma atenção especial e não podem ficar de fora da lista de obrigações para com o seu filho. Mas, onde levar? No posto de saúde ou clínica particular?
As vacinas acompanham o ser humano em várias fases da vida. Nos bebês, elas começam a ser administradas logo nos primeiros dias de vida e se repetem quase mensalmente até o primeiro ano da criança. Um verdadeiro sofrimento para os pais, principalmente os de primeira viagem.
A pediatra neonatologista Andréa Pereira explica que o primeiro ano de vida do bebê é o período de desenvolvimento da imunidade, pois o sistema de defesa da criança ainda está em processo de formação. Daí a importância de seguir à risca o calendário de vacinas previsto para as crianças. “As vacinas desde o pré-natal da mãe e depois do nascimento da criança são para protegê-las de doenças de alta prevalência de taxas de mortalidade”, ressalta ela.
Na hora de levar os pequenos para vacinar, muitos pais ficam em dúvida sobre o local ideal: postos de saúde ou clínicas particulares. Andréa afirma que há diferenças entre algumas vacinas usadas no sistema público e privado. “As vacinas da rede pública são eficazes, porém existem peculiaridades no que diz respeito à maior proteção e manifestação de efeitos colaterais se comparadas com as particulares”, disse a pediatra. Segundo ela, as vacinas particulares podem ser indicadas de acordo com a criança, “visando maior proteção, menos furadas de agulhas e efeitos colaterais”. Atualmente, as vacinas contra Meningite B e Meningite ACWY são encontradas somente em redes particulares.
Nos dias de vacina, aconselha os pais acompanharem a criança, a fim de observar a manipulação da vacina, bem como passar a sensação de proteção e segurança ao filho. Ao longo do dia, é importante fazer compressa gelada no local da vacina, aferir a temperatura (pois a febre costuma ser o efeito colateral mais presente), e deixar a criança em repouso com uma roupa confortável.
Dia de vacina é sempre delicado e o coração fica apertado. Mas apesar do desconforto, do choro e das reações indesejadas, lembre-se que estamos protegendo nossos filhos de várias doenças graves.
http://imuniza.com.br/Noticia/39/Vacinas-publicas-ou-particulares-eis-a-questao
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